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    28-02-2025

    EPIDEMIA

    Mais de 700 pessoas participam do colóquio do Cremesp sobre emergência da dengue no Estado de SP  


           Da esq. para dir.:  Djalma Rodrigues, Maria Alice, Angelo Vattimo,
           Ralcyon Teixeira e Nelson Yatsuda. No telão, Francisco Cardoso
      

    O colóquio “A Emergência da Dengue no Estado de São Paulo: Abordagem Clínica e Terapêutica”, realizado de forma online pelo Cremesp em 27 de fevereiro, teve 728 visitas no momento em que era transmitido ao vivo pelo canal do órgão no Youtube. A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES-SP) decretou, em 19 de fevereiro, situação de emergência em saúde pública em razão da alta incidência de casos da doença.

    O evento reuniu especialistas que apresentaram informações práticas aos médicos, a situação atual no Estado e as estratégias de enfrentamento da doença. Contou com a presença do presidente do Cremesp, Angelo Vattimo; da vice-presidente, Maria Alice Scardoelli; e dos infectologistas Francisco Eduardo Cardoso Alves, conselheiro federal de Medicina por São Paulo; Djalma Rodrigues Pinto Neto, delegado do Conselho paulista; Nelson Yatsuda, assistente técnico da Coordenadoria de Regiões de Saúde (CRS) do Estado; e Ralcyon Francis Azevedo Teixeira, diretor da divisão médica do Instituto de Infectologia Emilio Ribas. 

    Vattimo falou sobre a preocupação do Cremesp com alta incidência de casos no Estado, e a importância das informações e atualizações para o diagnóstico e tratamento adequado de doenças, em especial a epidemia de dengue, com o aumento de casos graves e óbitos. “O mais importante é o elemento humano, o olhar do médico, que precisa saber das incidências da doença em sua região, conversar e examinar o paciente, não relativizar sintomas e dispensar paciente”, alertou ele, completando que um diagnóstico errado pode gerar complicações que serão mais dispendiosas ao sistema de saúde.

    “Devido à situação atual referente às arboviroses, a Secretaria de Estado da Saúde solicitou ao Cremesp que esse assunto fosse discutido e levado até a ponta do atendimento médico no Estado, que conta com 645 municípios”, explicou Maria Alice.

    Nelson Yatsuda explanou, entre outros assuntos, sobre rede de assistência pública do Estado, que tem cerca de 45 milhões de habitantes, com 60% da população dependendo exclusivamente do sistema público, que conta com 17 departamentos regionais de saúde, 838 hospitais que atendem ao SUS e cinco mil Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

    Ralcyon apresentou dados de 25 de fevereiro, sobre a situação das arboviroses em geral no Estado, com enfoque na alta de casos de dengue, que apresenta uma incidência de 334 para cada cem mil habitantes para os quatro sorotipos da doença. Desde o início de 2025 foram 241 mil casos prováveis e 148 mil confirmados, dos quais 307 graves; e 132 óbitos confirmados. A região Noroeste do Estado concentra o maior número de casos, sendo o município de Aspásia o de maior incidência. Ele também falou sobre o aumento progressivo de casos de chikungunya no Estado, com maior incidência no município de Tupã, que registra uma epidemia da doença e um óbito.     

    Djalma falou sobre as arboviroses em geral e as relevantes no Brasil, que incluem a dengue, febre amarela, zyka, chingunya e a febre oropouche. Ele apresentou números de casos nos últimos anos, além de uma tabela de comparação de sintomas entre as doenças, que geral são muito parecidos, mas com algumas particularidades que podem diferenciar uma das outras.       

    Francisco Alves apresentou informações práticas aos médicos que estão na ponta do atendimento, em UPAS e UBSs por exemplo, e que precisam assistir pacientes que chegam com quadro com febre aguda, com foco nos sinais clínicos da dengue e nos testes rápidos e diferenciais. Ele também falou sobre as preocupações em relação as reinfecções e suas associações aos casos graves e óbitos.  “A infecção por um sorotipo não gera imunidade contra os outros três”, informou. “Existem indícios clínicos em estudos indicando que, numa segunda ou terceira reinfecção, há risco maior de o quadro ser um pouco mais severo”, complementou.  Ele também falou sobre a situação da baixa adesão à vacinação no Brasil, destacando que a vacina Qdenga, por exemplo, está autorizada para pessoas com 60 anos ou mais na Europa, enquanto, no Brasil, só está acessível à essa faixa etária, mediante prescrição médica.     

    Os palestrantes também responderam diversas perguntas dos participantes em relação ao manejo clínico da doença, triagem de casos e vacinação, entre outros.

    O video do evento está disponível canal do Cremesp no Youtube.  

     

    Fotos: Marina Bustos/Cemec

     


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